sexta-feira, 15 de abril de 2011

Y: The Last Man


Na última quarta-feira à noite navegando pela internet vi que a Panini lançou o 4º volume encadernado de Y: The Last Man com o título de “A Senha”, ou seja, preciso comprar, e logo! Então resolvi escrever um pouquinho sobre essa HQ que eu gosto bastante. Vamos lá!

Y: O Último Homem - Volume #01
Conheci Y! totalmente por acaso, era inicio do segundo semestre de 2009 e estava eu na tabacaria da Unisinos vendo os mangás do mês e passei o olho pela sessão de HQs e vi lá a revista Pixel Media com uma capa bem interessante: “rá! um guri com um macaquinho no ombro, legal! ^^” comecei a folhar rapidamente até achar a história, era o capítulo de estréia de Y: The Last Man no Brasil. Comprei a revista. E continuei a comprar pelos 5 meses seguintes só pra ler Y!.

No final do ano li a informação que a editora Panini Comics - detentora dos direitos de publicação total da linha VERTIGO no Brasil – iria lançar o primeiro encadernado e que pretendia lançar por completo a série, ou seja, muuuuito melhor ter um encadernado bonitinho apenas com a sua história do que a revista Pixel Media com 6 histórias diferentes e tu comprando apenas pra ler uma. – Só pra deixar claro, esse comentário não foi pra denegrir a imagem da revista. A Pixel Media é uma excelente revista com uma excelente proposta, publica ótimas histórias como Hellblazer, ZDM e outras que não lembro agora. Mas encadernado, é encadernado... ^^ - Então eu abri mão de comprar a revista e foquei no encadernado. Embora o preço desse último seja mais salgadinho, a qualidade compensa, sem falar que é um aglutinado de capítulos (acho que 5 por encadernado, não lembro) e não um capítulo por mês como na magazine.

Tá, focando no enredo da história agora...

- Dude! Tu gostaria de ser o último homem do Planeta Terra?

- Siiiiim! :) :) :) :)

- Tem certeza?

- Teeenhooo!  :) :)

- Dude, think thrice about that…

*tempo pra pensar*

- NÃÃÃÃÃOOOO!!!! O_________O

Não. Tu não ia querer. Principalmente se tu fores o Yorick Brown, um carinha vagabundo que tenta ganhar dinheiro sendo escapista (você sabe: se soltar de uma camisa de força e coisas do tipo. Favor não comparar com o Houdini). Enfim, a idéia é o seguinte: uma praga de proporções bíblicas (?) atinge nosso mundo e todo mamífero com um cromossomo Y, seja ele formado, feto ou esperma, morreram ao mesmo tempo. Todos, menos Yorick nosso “herói” e seu macaquinho de estimação, Ampersand. [Pausa pra explicação: Ampersand é o nome desse símbolo aqui & que signifca And em inglês. Fim da Explicação]
Adicione à história a Agente 355, vinda de uma organização secreta dos EUA que é melhor que o James Bond e uma cientista-médica-engenheira celular, Dra. Allison Mann que se acha culpada por matar todos os homens do planeta, elas se unem a Yorick e juntam forças na tentativa de repovoar o mundo.

- HMMMMM.............
 
- Não, não é desse jeito que tu tá pensando, ô mente maliciosa!

A trama vai se desenrolando e entre os pontos curiosos nos é apresentado como seria se a sociedade fosse jogada num caos desse tipo, como as mulheres sobreviventes tentam lidar com a perda dos homens e tomam conhecimento de que a humanidade está fadada à extinção.

Além dos três personagens comentados anteriormente posso citar também outras três que fazem parte da família do “The Last Man” Jennifer Brown, mãe e congressista do governo, ganha o cargo de Presidenta do EUA após a morte do presidente. Hero Brown, irmã, após o colapso fica lelé da cuca e passa a ser uma das “Filhas das Amazonas”, grupo revolucionário feminino que acredita que a Mãe Natureza limpou do Planeta a “aberração” do cromossomo Y e finalmente Beth Deville, namorada de Yorick que está na Austrália e tudo o que ele quer é ir pra lá encontrar com ela, muito bonitinho, porém um tanto quanto inconseqüente, já que todas  as mulheres do mundo estão atrás dele, seja querendo matá-lo, seqüestrá-lo, estudá-lo ou colecioná-lo.

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Brian K. Vaughan

O roteiro é de Brian K. Vaughan, excelente escritor americano de HQs, conhecido também por sua obra em ‘Ex Machina’, além dos quadrinhos ele também escreveu e produziu alguns episódios de Lost, um em especial, o da 5ª temporada chamado ‘316’ mostra Hurley lendo uma versão em espanhol de Y: The Last Man Vol. 3: One Small Step, dentro do vôo Ajira que está retornando à Ilha.
 
Os desenhos são da canadense Pia Guerra, confesso que nunca tinha ouvido falar dela antes de ler Y!, mas seus desenhos são ótimos e acredito que combinam muito bem com a idéia do roteiro, cheio de detalhes, cenas de ação, muito sangue, peitos de fora e tal tal tal.

Y: The Last Man (Y: O Último Homem, no Brasil) 2002 – 2008, 60 capítulos.
No Brasil leva o selo Vertigo, Editora Panini, o encadernado é feito por arcos, acho que 5 capítulos por arco e custa R$16,90. Preço bacana pra encadernados.
No site da Panini eles disponibilizam download gratuito do primeiro capítulo, acho que eles não vão se importar se eu disponibilizar também. ^^

Preview do Capítulo #01

Até mais! o/

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LM

sexta-feira, 11 de março de 2011

Ah! Que saudades do trema...

Como falei no primeiro post quando o blog foi criado, sou contra a nova reforma ortográfica por N motivos, mas o principal deles é o de ter dedicado anos estudando português no colégio e ter jogado tudo isso na latinha do lixo. A única coisa que me deixou feliz com a reforma foi a unificação dos porques (já na época do colégio só conseguia enteder o por quê e o porque, os outros dois nunca entendi muito bem, mas agora azar também, bem feito pra eles!).
 
Fazem dois anos que a nova reforma ortográfica foi iniciada e eu não consegui me adaptar ainda, tem até 2013 pra isso, né? Por isso quero ver se consigo me formar antes de 2013 pro meu TCC ser redigido no antigo jeito, que é o que sei escrever (sim, eu penso nisso... ^_^')

Então, eu sou uma das pessoas que não gosta da reforma ortográfica, mas têm muita gente que gosta, um grupo de pessoas resolveu inventar um bloco de Carnaval auto-intitulado Trema na Linguiça e resolveu gozar o português.

 HAHAHAHA!
Achei bem engraçado alguns cartazes e tal!

Mas pô!!! Ficou super complexo agora falar algumas frases, como por exemplo: o sagui cagueta roubou a linguiça do pinguim tranquilino.

Ah! Que saudades do trema...

Tchauzinho! o/

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LM

quarta-feira, 9 de março de 2011

The Fantasy World Map

Clique na imagem para ver em tamanho maior

Olá, gente bonita! o/
Como têm passado?

Postando no blog apenas pra tirar as teias de aranha daqui, as aulas começaram e o tempo ficará daqui pra frente cada vez mais escasso pra postar. Choros à parte, enfim...

Achei essa imagem no site do Dan Meth e achei bem interessante. Acho que já deu pra perceber que a arte retrata uma fusão dos diferentes mundos fantásticos, eu possuo alguns livros que aparecem esses mapas e tenho que dizer que perco um tempão olhando pra eles pra depois ler o livro e saber a localização por onde a história se passa. Acho bem legal, acho que foi o mestre Tolkien que começou isso...
Tava mesmo comparando alguns mapas e até que são bem fiéis à forma original deles. Belo trabalho, Dan. ^^

Confesso que conheço alguns desses muito bem, outros só de nome e outros nunca ouvi falar. Mas e tu? Consegue identificar todos os mundos?

Beijos e abraços.

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LM.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Death Note

Olá!

Eu sei que quem conhece um pouco do assunto já não deve mais agüentar ouvir falar em Death Note, mas como eu não tô nem aí pros otakus de plantão, vou falar dessa magnífica obra, de Tsugumi Ohba e desenhos de Takeshi Obata, que me abriu as portas pra eu entrar de cabeça nesse mundo dos mangás.

"O humano que tiver seu nome escrito nesse caderno morrerá."

Bem, o post de hoje começará com um breve FRASHUBACKU! como diriam nossos amigos japoneses... =P Bora lá, então!

Eu lembro bem, era novembro de 2008, tinha ido no cinema olhar SAW V com alguns amigos e amigas, todos tinham ido embora e o meu pai iria se atrasar pra me buscar. Resolvi ir na Tabacaria do shopping e comprar algo pra me entreter.
Chegando lá como de costume vou pelo lado direito passando os olhos em todas as revistas de todos os gêneros existentes do planeta: aquelas de decoração, de costura, de carros, de esporte, de música, de mulher pelada... Depois vieram as histórias em quadrinhos, me atentei a olhar bem cada uma, queria ter pego Civil War desde o início mas não deu, começar essas sagas do meio não dá certo. :// 
 
Enfim, chegou o setor de mangás! Eu já sabia mais ou menos por cima o que era, um ex-colega de ensino fundamental tinha alguns do Dragon Ball, e lembro de ter achado bem legal, mas na época sem dinheiro próprio (nunca ganhei mesada x_x) e sem coragem de pedir coisas pros meus pais (nunca fui de pedir coisas), acabei não dando continuidade a vontade de colecionar.
Então fui correndo os olhos sobre aquelas revistinhas com títulos estranhos e desconhecidos quando de repente parei! Dou de cara com uma capa roxa com “um colegial segurando uma foice contra um monstrinho preto que vinha atrás dele”. Pego o mangá na mão, vejo que está na edição de lançamento (volume #1), leio a sinopse e penso:
Hmm, gostei... 
“Vou levar esse aqui, ó!” – digo para atendente.

"Death Note Vol. #1 - Tédio"
Eu tive muita sorte em escolher Death Note como meu primeiro mangá, com certeza ele é uma das melhores séries de mangá e anime já criadas.
Death Note é um verdadeiro triller policial, uma batalha de inteligência e um intrincado jogo de ética que compõe uma história inovadora que foi capaz de atrair e agradar um público que não pertence à cultura otaku (meu caso na época).  A explicação para tal sucesso é simples: Embora Death Note conte com um enredo de ficção, seu tema tem foco direto em questões éticas e políticas que são absurdamente reais. 
 
A história começa quando Light Yagami (Yagami Raito no original japonês), um estudante com capacidade intelectual avançada, encontra um caderno preto, aparentemente comum, no chão do pátio do seu colégio. Após ler as regras [farei um post apenas com as regras do death note em breve] iniciais contidas no tal Death Note, Light resolve testá-lo, mesmo crendo que aquele caderno não passasse de uma brincadeira, no entanto, logo descobre que o poder do caderno é real e o nome da pessoa que é escrita (contanto que o escritor conheça a face da futura vítima) nele morrerá dentro de 40 segundos.

Billy: - PUXA-VIDA, HEIN? CABULOSO! O_O
Leo: - Aham!
 
Então Light adota um codinome a la super-vilão: “Kira” (Killer em japonês) e começa a querer fazer justiça com as próprias mãos, digo, com o próprio caderno e começa a matar todos os criminosos do Japão, tendo como ideal um mundo de paz, onde só vivem pessoas de bem. E é aí que entra a principal questão da história: “Light está sendo um justiceiro ou um assassino?”
Light conta também com a ajuda de um parceiro, o real proprietário do caderno, o Shinigami (deus da morte da mitologia japonesa) chamado “Ryuuku”. Um ameaçador, porém brincalhão monstrinho que revela ter deixado cair o Death Note intencionalmente na Terra para que um humano o pegasse e ele pudesse observar esta pessoa com o intuito de acabar com seu tédio.
Light Yagami e Ryuuku
E assim a história vai se desenrolando com vários personagens se envolvendo com Light e não sabendo quem ele realmente é. O personagem que mais gosto disparado é o cara que foi contratado pelo próprio pai do Light (É, esqueci de comentar isso, o pai dele é o diretor-adjunto da polícia japonesa. Loucura, né? Ao melhor estilo dormindo com o inimigo =P) a fim de desmascarar Kira, o maior detetive do mundo: "L". Ousado, inteligente, possuidor de um blefe sem igual, parece sempre estar um passo à frente do inimigo, compulsivo por doces, pé descalço, não pensa duas vezes em utilizar, hmm digamos, ‘artimanhas anti-éticas’ pra conseguir alguma pista. E o bacana disso tudo é que o Light pensa em tudo e tem sempre uma resposta rápida e à altura pra rebater o L. Tipo, Nadal x Federer, saca? ^^

L

 
Tá! Eu poderia contar a história toda. Parei. =XX
Só posso dizer que acontece várias reviravoltas e tal ao decorrer do mangá. ^^
Death Note não é daqueles mangás que possuem seqüências intermináveis de luta, ele é recheado com muito texto e te faz pensar bastante, confesso que aprendi muito lendo o mangá e até moldei algumas coisas no meu modo de agir. Pensar e repesensar as coisas antes de fazer é uma delas, adotar possíveis cenários futuros, buscar soluções a eventuais problemas, enfim!

Embora a obra seja voltada para o público jovem, acredito que seu conteúdo seja para uma faixa-etária um pouco mais velha, é recomendado para aqueles que apreciam uma boa história e mesmo que tu não conheça ou nunca se interessou por ler mangás ou até assistir animes, acho dificil não se interessar por essa obra, ela nos faz pensar e coloca em questionamento coisas como: a vida e a morte; até que ponto você chegaria pra fazer feliz alguém que você ama?; Vale a pena sacrificar conhecidos para ter um mundo utopicamente em paz? E etc.

Na história embora diga que o Death Note corrompa o humano que o tem em mãos, devido ao imenso poder que proporciona, podemos perceber que isso acontece pelo desejo daquele que o possui, a prova disso é que o ideal  inicial de Light se mantém inalterado do primeiro ao último momento.


Informações técnicas:
Nome: Death Note (Tsugumi Ohba x Takeshi Obata)
Volumes: 12
Volume especial: nº 13 - How to Read
Preço de capa: R$ 10,90
Personagens principais: Light Yagami (Kira) e L.
Outros Personagens legais: M (Mello), N (Near), Soichiro Yagami (pai de Light), Misa Amane (namoradinha de Light).
Shinigamis principais: Ryuuku e Remu.
Editora no Brasil: JBC.
Anime: Sim, 37 episódios (pode ser encontrado em qualquer lugar na internet pra download, posso emprestar se quiser =P)
Filmes: 
Death Note (2006) – duração 127 min. Suspense. Idioma: Japônes.
Death Note: The Last Name (2006) – duração 141 min. Suspense. Idioma: Japônes.
Página da JBC sobre Death Note: http://mangasjbc.uol.com.br/titulos/death-note/

Se ficou interessado em comprar a coleção existe pra vender um box com a edição completa com os 13 volumes, eu nunca a vi pessoalmente, apenas em fotos, mas parece ter um acabamento bem bacana e vale a pena comprar pelo preço.
Box Completo #1 - #13

Vou nessa! Até a próxima! o/
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LM

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O Tempo e o Livro

Olá! o/

Queria um relógio assim...

Eu não passo um dia se quer sem me queixar da falta de tempo pra ler:

"aaah! Como eu queria ter tempo pra ler!"
"aaah! Tô aqui trabalhando agora e poderia muito bem estar lendo! Com certeza seria um tempo bem melhor empregado!"
"
ôôô! abaixa o volume dessa tevê, ô surdo! não vê que eu tô lendo! porra! logo agora que consegui um tempo pra ler!"

Enfim!
Eu sou um reclamão nato! Confesso e reconheço que tenho para algumas (muitas pra ser sincero) coisas certa idade mental avançada, tipo 60 e poucos anos. É... tipo um véio ranzinza de 60 e poucos anos com dor nas costas.
Mas na boa, convenhamos, povo... o tempo é algo crucial para quem quer tornar sua leitura mais assídua. E se queixar da falta de tempo é apenas botar a culpa em outra coisa, porque na real a culpa é nossa, é de quem quer ler.
É a nossa falta de organização ou pura preguiça ou até psicologicamente falando é o que Freud ou qualquer outro desses malucos (ninguém realmente se importa com eles ¬-¬),   chamam de fuga da mente humana.
E eu nesses meus vinte aninhos de vida já compreendi que pra 99% da população universal, reconhecer os próprios erros é beeem complicado e... Ah! que alegria aqui. Toca o telefone...

Bem, como eu ia dizendo... TÁ! Esqueci o que ia escrever, perdi o fio da meada...

E aaah de quem ficar reclamando do tempo, hein!!! Não entendeu ainda? Vou explicar melhor... burrinho...
Não é que tu não tenha tempo pra fazer as coisas que você gosta (no caso de hoje é ler. Sabia, espertinho?), muito pelo contrário! Tu tem tempo suficiente
pra ler muitos livros, sim, senhor!! Todos os livros do mundo se quiser até! Acontece que você cria a sua corrida contra o relógio, onde criamos a idéia de que perdemos tempo durante o dia-a-dia.
E aí eu nem preciso desenhar, né? O furo é bem mais embaixo... Até por se tratar da mente humana e dos nossos hábitos, e mudar hábitos é sempre foda. Beeem foda.

Mas beleza, depois de um longo e exaustivo dia de trabalho, encarar uma BR-116 na hora do rush, ir pra faculdade, retornar às 22h30 pra casa, nós temos algum direito. Sim, nós temos o direito a um "consolo":
Deitar com os pés no sofá, olhar o jogo que tá passando na tevê (que deve ser o do Corinthians como sempre), comer um sanduíche, tomar uma gelada e tal, tal, tal.


E é assim que vamos empurrando com a barriga nossas outras obrigações. Não que ler seja uma obrigação, ao menos que tu esteja lendo um livro pro colégio sem chance de escolha. Daí é obrigatório mesmo.
Por sinal, é um grande erro dos professores, obrigar aluno a ler livro que não quer, pff! isso não existe, na boa, é só pra descontar porque no passado eles eram obrigados a ler sei lá!... O Guarani, O Ateneu, O Seminarista, O Hobbit... tá esse último não. :x

Ai, ai... tá, traduzindo: ler é como lavar a louça. É algo necessário e nem tão ruim assim. Mas você sempre vai deixando de lado, porque acha que
pode ocupar melhor o tempo, dormindo, por exemplo. 

See you!
;*

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LM

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

The Antlers - Hospice

Confesso que tenho um pouco de receio em publicar links de álbuns pra baixar, mas azar. Todo mundo faz, por que eu não? ^^

The Antlers, banda americana formada em 2006, só em 2009 lançaram seu primeiro cd oficial intitulado Hospice.
O que mais posso falar? Obra-prima. Fico arrepiado escutando. Triste, porém lindo. Muito lindo. Hospice conta a história de uma relação emocional abusiva, explicada através da analogia entre um enfermeiro e uma paciente terminal. O líder, compositor, vocalista e guitarrista da banda, Peter Silberman, não conta mais detalhes sobre o significado do álbum, parece ser meio auto-biográfico o esquema... o__o


Denso, delicado, calmo, por vezes turbulento e por fim profundo, ele é atmosférico, progressivo e às vezes ao atingir o auge desmancha no ar, dando a impressão que o som se foi pela janela aberta  da sala ou quando  nos acordam no momento ápice de um sonho. É um álbum um pouquinho difícil de digerir na primeira ouvida, é verdade, mas dá um tempo (uns 5 minutinhos ^_^) e escuta de novo pra ti ver...
É um album simples, e de tão simples torna-se complicado. x_x Recomendo ouvir inteiro de uma só vez. O vocal é de uma linda melancolia que pode se comparar a uma canção de ninar, as letras começam na segunda faixa e desenvolvem-se até o fim do álbum, adoro álbuns conceituais!!! Os instrumentos são tocados com calma, mas tornam as músicas densas e ótimas pra serem ouvidas sozinho trancado no quarto lendo um livro.

Esses são os bonitos da banda, não sei o
nome dos outros mas o do meio é o Silbermann. ^^'

Tracklist:
  1. Prologue
  2. Kettering
  3. Sylvia
  4. Atrophy
  5. Bear
  6. Thirteen
  7. Two
  8. Shiva
  9. Wake
  10. Epilogue
[Link Download]
Formato: .mp3
Qualidade: 128 kbps

Acho que é isso...

Au revoir!
=*

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LM